A Associação Paulista de Medicina é uma entidade do terceiro setor, sem fins lucrativos e de utilidade pública. O nosso papel é representar os médicos do estado de São Paulo na capital e interior. Com 14 Distritais compostas por 75 Regionais ativas, além de cerca de 60 Departamentos e Comitês Científicos, somos federados da Associação Médica Brasileira (AMB) no estado de São Paulo. Esta, por sua vez, é filiada à Associação Médica Mundial (WMA – Word Medical Association). Temos mais de 33 mil associados, entre médicos e acadêmicos de Medicina.
Contribuímos com a elaboração das políticas de Saúde e qualificação da assistência médica, lutando para valorizar o médico nos âmbitos público (Sistema Único de Saúde) e privado (planos de saúde). Por essa razão, estamos presentes no Congresso Nacional, Assembleia Legislativa, Câmaras Municipais, Conselhos de Saúde, Agências Nacional de Saúde Suplementar e de Vigilância Sanitária e em outras instâncias dos poderes Legislativo e Executivo, para representar os interesses dos médicos e da sociedade.
Além de promover congressos, cursos, jornadas e outras atividades de educação médica continuada, oferecemos diversos serviços aos médicos associados, para facilitar seu dia a dia, e temos parcerias com empresas que oferecem descontos especiais em uma variedade de produtos e serviços. Ainda mantemos nosso compromisso com a sociedade realizando diversas ações de responsabilidade.

Nossa entidade nasceu em 1930, ainda quando a cidade possuía 1 milhão de habitantes e a classe médica cerca de mil profissionais. Fomos a segunda entidade médica representativa do estado – oficial, já que o Sindicato dos Médicos de São Paulo, apesar de fundado em 1929, só teve reconhecimento em 29 de maio de 1941. A primeira já completava 34 anos: a Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, que mais tarde se transformou na Academia de Medicina de São Paulo.
O médico Alberto Nupieri vislumbrava uma entidade acessível a todos os médicos que quisessem fazer parte, sem restrição de número de sócios ou de escola de origem. O mais importante seria o requisito moral. E foi então que no dia 5 de setembro de 1930, ele enviou uma carta à diretoria da Faculdade de Medicina de São Paulo, a única escola médica do estado, propondo a criação de uma nova sociedade de Medicina.

O grupo liderado por Nupieri – formado por Barbosa Corrêa, Potiguar Medeiros, Felipe Figlioni, Oscar Monteiro de Barros e Cesário Matias – dedicou-se a uma verdadeira busca de adesões. No início, enfrentaram resistência e desconfiança quanto às verdadeiras intenções e sinceridade de objetivos, mas com o apoio de Rubião Meira, nome de prestígio no meio, o grupo conseguiu mais de 200 adesões em dois meses de trabalho. E, em 29 de novembro daquele ano, ao reunir 100 profissionais em uma Assembleia, os médicos de São Paulo fundaram a nova sociedade: a Associação Paulista de Medicina. O nome, sugerido por Ferraz Alvim, recebeu 39 votos.
Já nessa primeira Assembleia ficou claro que uma das missões da entidade seria lutar pela defesa do exercício profissional. Na ata, entre os objetivos da entidade, foram estabelecidas ações para defesa dos interesses da classe médica. O primeiro presidente eleito, e que deveria seguir essa premissa, foi Rubião Meira, e o primeiro secretário, Alberto Nupieri. Logo no início, em 1932, a APM já contava com 650 sócios, o que na época representava um número expressivo de médicos no cenário da Medicina em São Paulo. Mas foi a partir de 1948 que a entidade passou a representar todos os médicos do estado, e as sociedades estabelecidas em cidades do interior tornaram-se suas filiadas, fundando então as Regionais da APM, em locais onde não havia entidade que representasse os médicos da região.
